Eu aqui comigo mesma,
Olhando um espaço em que
há entre mim e você,
Mas esse espaço gigantesco
Entre o infinito e a magnitude
Solidão invade a alma
E assim se permanece
Sentada sentido o eco da
Voz que vem de si mesma...
No silêncio que conseguimos
Encontrar a paz tão almejada.
Nos turbilhões de sentimentos
Contidos e sufocados, nos olhos
O apelo gritante de um brilho
Mesclado de querer que essa
Solidão se vá...
Mas como querer que ela se vá?
Se eu mesma a criei, para que
Que assim possa me encontrar
E me refazer, reconstruir a tão
Sonhada e querida paz..
Em um suspiro profundo percebo
O quanto é bom ficar só,
Transformamos a alma a sua moradia
Em uma lágrima que corre riscando
O rosto deixando a marca do
Sofrimento ou quem sabe de uma
Alegria incontida que na minha
Solidão assim há de ficar!!!
(Cristina)